Medo de ficar sozinha.
Estou rodeada de casais que não se amam, e de pessoas que não estão juntas mas que se amam.
Que os valores da minha geração andavam um pouco trocados, já eu sabia, mas cada vez deparo-me mais com "juntos por comodidade", ou "juntos porque sim".
Esqueceu-se a vontade de se deitar com alguém que se ama, de fazer amor com alguém que se ama, ou de deixar as unhas cravadas nas costas de alguém porque queremos ser parte de quem temos ao lado, todos os dias, e todas as noites.
As mulheres à minha volta têm medo de ficar sozinhas, então procuram relações em qualquer perdido que lhes apareça à frente. Por norma não passam disso mesmo, perdidos. Sem dois dedos de testa, sem dois dedos de conversa, e sem dois dias a perder para as conhecerem.
Sem nunca terem trocado um olá ou uma conversa mais consistente do que aquelas que temos quando estamos com os copos,acreditam piamente que o homem que se deitam no sábado vai ser o mesmo homem a deitar-se com elas numa quarta-feira. Raramente acontece.
É quase como que um totoloto, se acontecer, fazem parte de uma probabilidade quase tão pequena, como engraçar com a ex-namorada do novo namorado.
O amor tem-se vindo a perder juntamente com as promessas que deitamos ao ar em dias que nos sentimos particularmente felizes.
A frase "Mais vale sozinho do que mal acompanhado" perdeu a importância, porque hoje em dia estar solteiro é quase como que um rótulo que nos metem na testa. Das duas uma, ou não fomos feitas para relações porque gostamos de saltitar de quarto em quarto, ou deixaram-nos e agora raramente nos voltam a assumir com medo de passados mal resolvidos. E eu não sou nenhuma das duas.
Assim como não quero acreditar que todas as mulheres que acreditam nas palavras de um homem a um sábado à noite sejam desinteressantes.
Quero só acreditar que estão com tanta sede de dar a mão a alguém que lhes faça rir por dentro, que se esquecem que antes de amarmos alguém, temos que nos amar a nós.
Querer amor faz parte de todos nós. Sejam os meninos mais certos, os piores, os da noite, os que nunca saem à noite, os calados ou os tagarelas, todos queremos alguém que nos possa apanhar quando caímos. Todos queremos alguém que esteja lá a qualquer hora da noite para nos atender o telefone, a qualquer hora da noite para fazer amor, abraçar, ou só dizer que gostam de nós.
Quanto mais crescemos, mais os casos de uma noite deixam de ter sentido. E por isso se vêm tantos. Porque há sempre uma menina cheia de esperança, que acredita que no dia a seguir algo desperta no homem que a deitou. Seja o que for. Vontade de mandar mensagem. Vontade de ligar. Vontade de repetir. Ou até vontade de não pensar mais nela.
As vontades variam de pessoa para pessoa, de dia para dia, de momento para momento, e desaparecem no dia em que deixamos de ter medo de ficarmos sozinhos. Nunca estamos sozinhos.
Mas no dia em que aceitamos que o estamos, alguém nos bate à porta.
Tudo tem seu tempo certo e sua altura correta, e apesar de ir contra nós esperarmos de perna cruzada que alguém se cruze no nosso caminho, e pelo contrário tentarmos ir caçar alguém que nos ame, a pessoa que nos ama de verdade nota-nos no meio de mil, sem ser preciso falar ou sequer dar a entender que precisamos de alguém.
Amores há muitos, almas gémeas há só uma.
Que os valores da minha geração andavam um pouco trocados, já eu sabia, mas cada vez deparo-me mais com "juntos por comodidade", ou "juntos porque sim".
Esqueceu-se a vontade de se deitar com alguém que se ama, de fazer amor com alguém que se ama, ou de deixar as unhas cravadas nas costas de alguém porque queremos ser parte de quem temos ao lado, todos os dias, e todas as noites.
As mulheres à minha volta têm medo de ficar sozinhas, então procuram relações em qualquer perdido que lhes apareça à frente. Por norma não passam disso mesmo, perdidos. Sem dois dedos de testa, sem dois dedos de conversa, e sem dois dias a perder para as conhecerem.
Sem nunca terem trocado um olá ou uma conversa mais consistente do que aquelas que temos quando estamos com os copos,acreditam piamente que o homem que se deitam no sábado vai ser o mesmo homem a deitar-se com elas numa quarta-feira. Raramente acontece.
É quase como que um totoloto, se acontecer, fazem parte de uma probabilidade quase tão pequena, como engraçar com a ex-namorada do novo namorado.
O amor tem-se vindo a perder juntamente com as promessas que deitamos ao ar em dias que nos sentimos particularmente felizes.
A frase "Mais vale sozinho do que mal acompanhado" perdeu a importância, porque hoje em dia estar solteiro é quase como que um rótulo que nos metem na testa. Das duas uma, ou não fomos feitas para relações porque gostamos de saltitar de quarto em quarto, ou deixaram-nos e agora raramente nos voltam a assumir com medo de passados mal resolvidos. E eu não sou nenhuma das duas.
Assim como não quero acreditar que todas as mulheres que acreditam nas palavras de um homem a um sábado à noite sejam desinteressantes.
Quero só acreditar que estão com tanta sede de dar a mão a alguém que lhes faça rir por dentro, que se esquecem que antes de amarmos alguém, temos que nos amar a nós.
Querer amor faz parte de todos nós. Sejam os meninos mais certos, os piores, os da noite, os que nunca saem à noite, os calados ou os tagarelas, todos queremos alguém que nos possa apanhar quando caímos. Todos queremos alguém que esteja lá a qualquer hora da noite para nos atender o telefone, a qualquer hora da noite para fazer amor, abraçar, ou só dizer que gostam de nós.
Quanto mais crescemos, mais os casos de uma noite deixam de ter sentido. E por isso se vêm tantos. Porque há sempre uma menina cheia de esperança, que acredita que no dia a seguir algo desperta no homem que a deitou. Seja o que for. Vontade de mandar mensagem. Vontade de ligar. Vontade de repetir. Ou até vontade de não pensar mais nela.
As vontades variam de pessoa para pessoa, de dia para dia, de momento para momento, e desaparecem no dia em que deixamos de ter medo de ficarmos sozinhos. Nunca estamos sozinhos.
Mas no dia em que aceitamos que o estamos, alguém nos bate à porta.
Tudo tem seu tempo certo e sua altura correta, e apesar de ir contra nós esperarmos de perna cruzada que alguém se cruze no nosso caminho, e pelo contrário tentarmos ir caçar alguém que nos ame, a pessoa que nos ama de verdade nota-nos no meio de mil, sem ser preciso falar ou sequer dar a entender que precisamos de alguém.
Amores há muitos, almas gémeas há só uma.
verdades.
ResponderEliminartou apaixonado
ResponderEliminaramanhã és minha ok?
ResponderEliminarÉs do melhor Inês! Descreveste-me por completo...
ResponderEliminarnao tenhas medo de ficar sozinha Ines. Eu tou aqui para ti.. KKKKKKKKK
ResponderEliminarUm texto que é muito interessante mas que e valido tanto para mulheres como para homens...
ResponderEliminarGénio em ponto pequenino esta moçoila
ResponderEliminarDas melhores (em todos os sentidos) blogguers de Portugal neste momento. Que continue assim. Beijo Inês.
ResponderEliminar"Amores há muitos, almas gémeas só há uma". Dizes aquilo que queremos dizer mas que nem sempre arranjamos forma.. Espero que essa alma gémea se cruze contigo e te trate com carinho. Talvez até já se tenha cruzado. Um beijo minha querida.
ResponderEliminarJoana Santos.
AIII INES INES INES
ResponderEliminarMuito bom, devias enviar os teus textos para uma coisa do chiado... eles procuram novos talentos de escrita!!! Força =)
ResponderEliminarNora Roberts
ResponderEliminarO teu novo namorado é muito sensual.
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=JRWox-i6aAk, se cantasses
ResponderEliminarque namorado? Não posso não me faças isso </3
ResponderEliminarCom um homem daqueles que te vi na sexta tambem eu tinha medo de ficar sozinha , muito hot Ines!!
ResponderEliminarNenhum homem faz-me ficar com medo de ficar sozinha, como não te devia fazer a ti.. por mais hot q seja ;) lol
EliminarApaixonas-te sempre por casos perdidos?
ResponderEliminar????? Mas tas apaixonada?????? Namorado ??????? Não acredito
ResponderEliminarInês adoro o que escreves, és uma inspiração para mim. Um beijinho muito grande desta fã. P.s- Não ligues aos anónimos.. mas liga ao meu ahah!
ResponderEliminarADORO O QUE TU ESCREVES! adoro, adoro, adoro!! Pena as pessoas começarem-se a focar mais na tua vida pessoal do que naquilo que tu escreves, mas é sempre uma inconveniência de quando nos "tornamos públicas". De certeza que há muitas raparigas a ansiarem sempre por o próximo, para as ajudar ainda mais um bocadinho.. como eu.
ResponderEliminarAdoro-te Inês !!
https://www.youtube.com/watch?v=A_x6FqWk4iI
ResponderEliminarMuito bom. É das leituras que mais me incentiva também a escrever.
ResponderEliminarUns clichés pelo meio, mas com pensamentos como "a pessoa que nos ama de verdade nota-nos no meio de mil" aniquilas qualquer sensação de texto vulgar e simples.
Keep it up.
Inês Alegre. Nome de escritora. Ainda se vai ouvir falar muito de ti. Beijo
ResponderEliminarQuero outro texto ´!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminar"Assim como não quero acreditar que todas as mulheres que acreditam nas palavras de um homem a um sábado à noite sejam desinteressantes. Quero só acreditar que estão com tanta sede de dar a mão a alguém que lhes faça rir por dentro, que se esquecem que antes de amarmos alguém, temos que nos amar a nós. Querer amor faz parte de todos nós.(...) As vontades variam de pessoa para pessoa, de dia para dia, de momento para momento, e desaparecem no dia em que deixamos de ter medo de ficarmos sozinhos. Nunca estamos sozinhos. Mas no dia em que aceitamos que o estamos, alguém nos bate à porta." obrigada por trazeres estas maravilhas até nós, por nos aconchegares o coração e nos dares oportunidade de nos revermos nas teus textos :)**
ResponderEliminar