Vai-te Foder.
Virei uma cabra por ti. Não no sentido da palavra, mas por te aceitar sempre de volta de braços abertos, quando sabia que tinhas abraçado mais numa semana do que eu nos últimos tempos.
Fizeste-me meio louca, aprendi a encontrar conforto no teu peito mesmo que esporadicamente, e aprendi a gostar mais de alguém do que do meu próprio orgulho.
É aí que nós mulheres sabemos que estamos fodidas.
Quando há um homem, seja ele qual for, que nos faz jurar e matar por ele, quando a única coisa que lhe sai da boca são promessas quebradas.
A minha cabeça diz que não, o meu corpo diz que sim.
O meu coração, esse já nem sei o que diz.
Sei que fala, mas abafo-o sempre que estou sóbria.
Fizeste-me gostar de vinho ao fim do dia, e a fumar de luzes apagadas.
Fizeste-me sonhar, e esse teu mau lado, essa tua outra faceta que não mostras às mulheres que tentas desesperadamente que se apaixonem por ti, não mostras.
Prometes jantares, prometes tempos indefinidos e dias passados na cama, sempre com um sorriso cheio de veneno e os olhos cerrados, mas não mostras aquilo que realmente és.
Eu já te vi por dentro. E dói.
Um cabrão no verdadeiro sentido da palavra, com tanta sede que nem mil e uma mulheres te a hão-de conseguir saciar.
Eu não acredito em Deus mas tu acreditas, e as tuas crenças, estão todas erradas desde o primeiro dia que te conheci.
Pensava que te esquecia sempre que fechavas a porta da minha casa, ou do meu carro.
Apagava-te de mim, da minha cabeça, do meu coração e do meu quarto.
O meu corpo ressacava naturalmente.
Sabes o meu nome na altura errada, e sabes o meu número de telemóvel sempre que tens a certeza que mais ninguém há-de estar lá para ti.
Tens um doutoramento no que diz respeito ao silêncio. Calas-te durante dias a fio, para depois me disparares tudo em cima num dia qualquer, em que eu pensei já te ter esquecido.
Risco-te sempre dos meus planos emocionais, embora saiba que és uma das partes mais verdadeiras das minhas emoções.
Vontade de te matar, vontade de te abraçar.
Perdi a conta das vezes em que achei que te ia dar a chave suplente cá de casa, ou dos dias em que achei estranho me dizeres vezes sem conta que tinhas saudades minhas.
"Talvez ele fique".
Parecia tudo tão quase verdadeiro, como a cabra que me tornei sempre que mentia a mim mesma, e achava que nunca me irias magoar.
Não porque não fazia o teu género, mas porque não fazias o meu.
Quase que foste um dia, alguém que tive orgulho em falar. "Ele não é assim, pelo menos não comigo."
Quase que acreditei que eu era diferente, por saber que me tratavas como a tua peça preferida.
Deixei de me importar em ser peça, desde que isso implicasse fazer parte da tua vida.
Não te quero nunca mais. Verdade seja dita nunca quis.
Nunca te quis, embora o meu corpo e o meu coração lutem todos os dias contra isso, eu não preciso de ti. És o lado mais podre da verdade que guardo em mim.
Uma verdade mentirosa. Uma alma podre.
Não sou cega, mas tiveste a capacidade de me pôr às escuras durante tempo demais.
Desde que chegaste, que tudo se virou do avesso.
Sempre soube o caminho certo a seguir, porque a vida sempre me ensinou a tal.
Mas sempre insisti em me perder contigo.
Vá-se lá saber o porquê.
Deve fazer parte de nós, mulheres que começam a ser cabras, cabras de alguém, sem nunca realmente se aperceberem disso.
Fartei-me das noites de silêncio, e das manhãs calmas.
Fartei-me de saber o teu número de cor e me enganar nos nomes quando tento chamar alguém.
Vou-te apagar da minha cabeça.
Do meu coração, ainda tenho de ir à procura.
Mesmo que hoje me deite ainda com o teu cheiro, e amanhã acorde ainda com a tua voz, que a vida me leve para longe do dia em que me cruzei contigo.
Vai-te foder.
Fizeste-me meio louca, aprendi a encontrar conforto no teu peito mesmo que esporadicamente, e aprendi a gostar mais de alguém do que do meu próprio orgulho.
É aí que nós mulheres sabemos que estamos fodidas.
Quando há um homem, seja ele qual for, que nos faz jurar e matar por ele, quando a única coisa que lhe sai da boca são promessas quebradas.
A minha cabeça diz que não, o meu corpo diz que sim.
O meu coração, esse já nem sei o que diz.
Sei que fala, mas abafo-o sempre que estou sóbria.
Fizeste-me gostar de vinho ao fim do dia, e a fumar de luzes apagadas.
Fizeste-me sonhar, e esse teu mau lado, essa tua outra faceta que não mostras às mulheres que tentas desesperadamente que se apaixonem por ti, não mostras.
Prometes jantares, prometes tempos indefinidos e dias passados na cama, sempre com um sorriso cheio de veneno e os olhos cerrados, mas não mostras aquilo que realmente és.
Eu já te vi por dentro. E dói.
Um cabrão no verdadeiro sentido da palavra, com tanta sede que nem mil e uma mulheres te a hão-de conseguir saciar.
Eu não acredito em Deus mas tu acreditas, e as tuas crenças, estão todas erradas desde o primeiro dia que te conheci.
Pensava que te esquecia sempre que fechavas a porta da minha casa, ou do meu carro.
Apagava-te de mim, da minha cabeça, do meu coração e do meu quarto.
O meu corpo ressacava naturalmente.
Sabes o meu nome na altura errada, e sabes o meu número de telemóvel sempre que tens a certeza que mais ninguém há-de estar lá para ti.
Tens um doutoramento no que diz respeito ao silêncio. Calas-te durante dias a fio, para depois me disparares tudo em cima num dia qualquer, em que eu pensei já te ter esquecido.
Risco-te sempre dos meus planos emocionais, embora saiba que és uma das partes mais verdadeiras das minhas emoções.
Vontade de te matar, vontade de te abraçar.
Perdi a conta das vezes em que achei que te ia dar a chave suplente cá de casa, ou dos dias em que achei estranho me dizeres vezes sem conta que tinhas saudades minhas.
"Talvez ele fique".
Parecia tudo tão quase verdadeiro, como a cabra que me tornei sempre que mentia a mim mesma, e achava que nunca me irias magoar.
Não porque não fazia o teu género, mas porque não fazias o meu.
Quase que foste um dia, alguém que tive orgulho em falar. "Ele não é assim, pelo menos não comigo."
Quase que acreditei que eu era diferente, por saber que me tratavas como a tua peça preferida.
Deixei de me importar em ser peça, desde que isso implicasse fazer parte da tua vida.
Não te quero nunca mais. Verdade seja dita nunca quis.
Nunca te quis, embora o meu corpo e o meu coração lutem todos os dias contra isso, eu não preciso de ti. És o lado mais podre da verdade que guardo em mim.
Uma verdade mentirosa. Uma alma podre.
Não sou cega, mas tiveste a capacidade de me pôr às escuras durante tempo demais.
Desde que chegaste, que tudo se virou do avesso.
Sempre soube o caminho certo a seguir, porque a vida sempre me ensinou a tal.
Mas sempre insisti em me perder contigo.
Vá-se lá saber o porquê.
Deve fazer parte de nós, mulheres que começam a ser cabras, cabras de alguém, sem nunca realmente se aperceberem disso.
Fartei-me das noites de silêncio, e das manhãs calmas.
Fartei-me de saber o teu número de cor e me enganar nos nomes quando tento chamar alguém.
Vou-te apagar da minha cabeça.
Do meu coração, ainda tenho de ir à procura.
Mesmo que hoje me deite ainda com o teu cheiro, e amanhã acorde ainda com a tua voz, que a vida me leve para longe do dia em que me cruzei contigo.
Vai-te foder.
Impossível... és qualquer coisa de muito bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarQue sa foda mesmo! Linda!
ResponderEliminarVontade de te matar, vontade de te abraçar.
ResponderEliminarPerdi a conta das vezes em que achei que te ia dar a chave suplente cá de casa, ou dos dias em que achei estranho me dizeres vezes sem conta que tinhas saudades minhas.
"Talvez ele fique".
Saber escolher o amor certo é que é difícil até lá ainda vais escrever muito!!
ResponderEliminarMeu puto, não vais ser tu... mas os teus comentários são bonitos, diga-se de passagem.
Eliminar<3
ResponderEliminarÉs uma das mulheres mais interessantes que tive o prazer de "conhecer". Não te conheço, mas pelo que leio parece k sim.
ResponderEliminarAcabei de me ler ao ler isto , continuaa escrever porque talento tens de sobra!
ResponderEliminarUm dia fui assim, o porquê não sei ou talvez saiba mas não interessa neste momento.
ResponderEliminarBom texto,os cabrões mudam quando ganham maturidade e encontram a pessoa certa.
Gosto de ler o que escreves, continua.
Comigo não sofrias...só por não sairmo da cama
ResponderEliminar"Não porque não fazia o teu género, mas porque não fazias o meu.
ResponderEliminarQuase que foste um dia, alguém que tive orgulho em falar. "Ele não é assim, pelo menos não comigo."
Quase que acreditei que eu era diferente, por saber que me tratavas como a tua peça preferida.
Deixei de me importar em ser peça, desde que isso implicasse fazer parte da tua vida.
Não te quero nunca mais. Verdade seja dita nunca quis.
Nunca te quis, embora o meu corpo e o meu coração lutem todos os dias contra isso, eu não preciso de ti. És o lado mais podre da verdade que guardo em mim."
Talvez ele fique mesmo. Senão ficar é burro.. porque a sério, achado.
força da natureza
ResponderEliminarEscreves tão bem! Parabéns Inês. Li à bocado um estado no teu facebook em que dizes que este texto não se direcciona a ninguém. E fico feliz por isso. Mereces o melhor. Um beijo
ResponderEliminarés bonita. és inteligente. mas és louca. encontra um louco igual a ti, e só se estragará uma casa. vão vir daí filhos artistas.
ResponderEliminarEscreves tão bem sobre o amor, mas dentro dele depois bates sempre na tecla ao lado. Essa cena de amores impossíveis é engraçado aos vinte, mas depois passa.. Depois ou nos deixa loucas, ou nos deixa com alguém q não gostamos. Tira proveito da cara bonita, do sorriso engraçado e do QI alto.. e foca-te em alguém que te mereça. Um beijo
ResponderEliminarToda a gente quer saber quem é o bacano por detrás da inspiração, conta CONTA CONTA CONTA
ResponderEliminar"Eu nem sou de fazer estas m**** mas há muita gente que pelos vistos não entende a escrita. O meu último texto, assim como quase todos, não foi escrito diretamente a pensar em ninguém ou mandado para alguém !! Não retrata a minha vida nem retrata uma realidade minha. O que escrevemos ( muitas vezes) não retrata quem somos ! Escrevo para uma única "pessoa", as mulheres que me lêem wink emoticon e qd leio que parece que "as conheço porque falo da vida delas".. Nada me deixa mais feliz. Se a má língua for falta de acção nas vossas vidas, digam-me que tenho amigos fartos de dormirem sozinhos !! " ela meteu isto no fb
EliminarAcho que toda agente ja sabe quem é o rapaz
EliminarQuem é então que eu não sei?
Eliminarmuito bom.
ResponderEliminarJá o li 1000 vezes. Encontro sempre algo novo.
ResponderEliminarIsto pode enquadrar se tão bem ao João Vitorino :) beijinhos
ResponderEliminarObrigada!!!!!!! Obrigada por textos destes, obrigada por escreves tão bem!!! Obrigada, obrigada e obrigada!! Um beijinho
ResponderEliminarSem papas na língua...
ResponderEliminarPalavras boas, mas vazias, és boa a exprimir o que pensas, mas má a exprimir o que sentes, este texto reflete nada mais que um amor mal passado, mal realizado e sobretudo mal entendido, se depois de tanto sofrimento e tanta burrice, com tantos passos para a frente mas 10x esses mesmo para trás, custa-me acreditar, que o conteudo seja 100% viável, soa-me a mentira própria, soa-me a fraqueza, soa-me a "gosto demasiado de ti para me tratares assim, fica não vás, quero-te não me deixes" mas tu só dizes que nunca o quiseste, desculpa mas é mentira..
ResponderEliminarVai-te foder LOL!
EliminarAs mulheres inteligentes assustam-me.
ResponderEliminarés masé boa todos os dias, deixa-te de amores que isso so faz mal lol
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